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domingo, 27 de maio de 2012

Otimistas são mais Felizes

Eu fico imaginando como é chato ter que aturar gente pessimista o tempo todo. Me da náuseas, enjôo. É sério. Por muito tempo convivi com pessoas assim e não me dava conta que o motivo para minha falta de otimismo era o convívio com esses tipos de pessoas. E hoje não imagino mais como é ficar do lado daquela pessoa que reclama e pensa negativo  o tempo todo. Isso porque, primeiro aprendi a ignorar certos tipos de conversas quando caíamos nesse assunto, afinal tenho grandes amigos que sofrem desse " mal" e não poderia simplesmente tira- los da minha vida.  Depois percebi que automaticamente me afastava, ate que me dei conta de que todos os " pessimistas" ficaram a km de distancia de mim. Hoje, tento compreender os motivos que os levam ao pessimismo: pode ser uma frustração, a criação que tiveram ou mesmo uma jogo de personalidade, daqueles tipos de defeitos que a gente não consegue exterminar. Mais que isso, acredito que seja falta de um força de vontade de querer estar melhor com a vIda . E retorno naquela teoria onde " pensamentos viram coisas". Quanto mais pensamentos negativos, mais coisas negativas são atraídas. E aí a pessoa não acredita o porque de tanta desordem numa vida.  E continua com esse ritual de negatividade e tudo vai dando errado. Uma vez li numa revista sobre pontos positivos das fraquezas que a gente tem, e lá estava o pessimismo. Segundo alguém que escreveu o texto ( que não foi de um ponto de vista clinico, diga-se de passagem), ser pessimista tem lá seu lado bom pois ser otimista demais pode nos tornar frustados e decepcionados. Descordo plenamente: pra mim, ser pessimista não trás beneficio algum. Tenho uma ligeira impressão  de que são pessoas pouco felizes e não realizadas. Ser otimista só nos faz atrair pra gente do que a gente quer, independente do grau de dificuldade. E essa história de nos tornar pessoas frustradas é coisa de gente que ainda não cresceu.  As melhores companhias não suportam uma pessoa negativa assim por muito tempo, vai por mim. Você não tem escolha. Seja otimista. Os otimistas são mais felizes. Por Natalia Arantes

domingo, 20 de maio de 2012

Na dúvida: DANCE

Eu sempre quis entender sobre a tristeza e o mau humor. É claro que eu sofro disso, você sofre, seus amigos sofrem. É praticamente impossível não se sentir triste ou evitar aquele mau humor que, na maioria das vezes, vem logo quando você acorda. Na realidade, entender os motivos desses dois 'companheiros' seria uma tarefa muito complexa, e talvez não chegaria a nenhuma conclusão satisfatória. O que eu queria entender mesmo é porque as pessoas não movem uma palha para afastar esses sentimentos quando eles chegam. Vejo tanta gente se afundando em depressão, vivendo um dia de extremo mau humor e não fazem o mínimo esforço para reverter à situação. Já falei aqui sobre murmuração, e repito: reclamar, ficar mais triste e carregar aquela cara emburrada pra cima e pra baixo só faz piorar. Na minha opinião, afastar essas 'coisas' ruins do nosso cotidiano é mais simples que resolver uma questão de álgebra. Digo por que descobri e hoje uso disso como minha válvula de escape. Eu, que além de jornalista e aprendiz de escritora, também tenho meu lado bailarina. E dizer que amo a dança é ser óbvia demais. Acho que a maioria das pessoas amam, sabendo ou não sabendo nada sobre dança. Quando acordo com aquele mau humor ou se por algum motivo, me sinto triste, já sei o que fazer: danço. Numa  aula de dança, nos meus ensaios, ou nem que seja na frente do meu espelho. Comigo sempre funcionou. A tristeza vai embora tão rápido que até parece que ela odeia música, ou não suporta quando meu corpo começa a se mover. Ta aí,  acho que a tristeza não gosta de música, de dança, de alegria. Porque dançar trás alegria. O mau humor desaparece e tudo que era ruim se torna bom, bonito e leve. Tudo bem, talvez você não goste tanto de dança, como eu gosto. O importante é se apegar aquilo que te dá prazer, alegria e tranquilidade. Músicas, filmes, jogos. Seja o que for. O que vale é se sentir bem, leve e recarregado. E se não encontrou isso na música, nos filmes, em jogos, vai por mim: dance!

Por Natália Arantes

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Perigo da Murmuração

Um dia você acorda, se olha no espelho e se acha feia. Dá topada na porta, joelhada na cabeceira e começa a murmurar. Abre o guarda-roupa, experimenta 14 peças de roupas, não gosta de nenhuma, e com um roupeiro lotado de peças diz que não tem roupa pra vestir. Abre o sapateiro e escolhe o melhor sapato, mas quando calça, você percebe que não é tão 'melhor' sapato assim. Ai começa o seu dia. Abre a porta de casa, entra no carro e a gasolina acaba no caminho. Você nem tinha prestado atenção no marcador, mas era tanta murmuração e reclamação por causa da roupa que não gostou, ou por causa da joelhada na cabeceira que isso passou despercebido. Ai mais um problema: num salto 15 você anda de um lado pro outro procurando uma solução, murmurando. Por fim de uma forma você sai daquele lugar e chega ao trabalho, com a pior cara do mundo, claro. Mas como são rápidos os inconvenientes "- Que cara é essa, meu Deus?". E lá vai você contar que acordou com pé esquerdo. Tudo bem. Você conta da topada, se olha no espelho mais uma vez e vê que só piorou. Seu dia no trabalho não rende, o chefe só grita e a paciência foi pro beleléu. Tudo que você quer é que o dia acabe rápido pro dia seguinte colocar o pé direito no chão, primeiro. No final das contas, tudo deu errado e você chega em casa com aquela sensação de desgaste mental. Um desgaste psicológico. Você enjoa de você mesma e as vezes não suporta a sua própria chatice. Acontece.  O que não acontece é que você não percebeu que o seu primeiro ato do dia desencadeou seu dia inteiro. O mau humor de manhã, a topada e a joelhada fizeram com que você murmurasse o dia inteiro e atraísse pra você mesma mais desgastes, mais reclamações e murmurações. Acredite que você pode mudar o seu dia, e o dia das outras pessoas. Ninguém é obrigado a conviver com uma pessoa que reclama o tempo todo. É fisicamente comprovado- ação e reação. Então atraia o que tem de bom: alegria, paz e sorriso. Se sentir vontade de xingar quando der a topada na porta, pode xingar, mas sorria em seguida . Acabe com a murmuração. Ou ela pode acabar com você.

Quanto Exagero !

Tem uma galera ai acionando na justiça o cantor Alexandre Pires alegando que sua música 'KONG" é preconceituosa, racista, incentiva o sexo sem camisinha e a coreografia tem duplo sentido. Essa 'galera' é do movimento negro. Primeiro a música foi composta por um NEGRO, e é cantada pelo mesmo NEGRO. Segundo, o que é essa coreografia de duplo sentido? Imagina então acionar todos os clipes da Valesca, do Catra e esses adjacentes da cultura grotesca desse país? Queridos ativistas do movimento negro: acredita que tem NEGRO sendo espancado todos os dias só por ser NEGRO? Acredita que mulheres negras são violentadas e escravizadas ainda em pleno século XXI?Ah, ou vocês não sabem que todo 'negro' perto de uma favela é suspeito, só porque é negro ? Quanto exagero.
Assista ao clipe da música KONG

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Superação - Um Amor pela Vida

Hoje eu vou dormir com uma vontade de falar de amor. Aliás, é o que muito tenho feito ultimamente. Mas o amor de hoje tem um sentido diferente desse que você talvez tenha imaginado. O amor pela vida, e por querer seguir em frente. Enquanto eu assistia a última reportagem da segunda-feira, de um programa jornalístico semanal, eu pensava: tanta gente querendo se matar porque terminou um namoro, ou porque entrou numa dessas de depressão, sabe lá por qual motivo. É gente demais desvalorizando a vida e ao mesmo tempo gente demais lutando pra continuar com uma. A reportagem falava de superação, e de pessoas que tinham tudo para não ter alegria, fé e esperança. A história começa com um pianista que perdeu o movimento das mãos depois de um acidente jogando futebol. Um dos maiores pianistas do mundo, diga-se de passagem. João Carlos Martins é o nome do homem que hoje é maestro e ainda sonha em voltar tocar o seu piano, sem dificuldades e dor. O som da imagem mostrada na reportagem é abafada por gritos da platéia, mas o microfone acoplado em João capta os gemidos de dor. Dor que sente ao movimentar as mãos, mesmo que pouco, em cima do piano. Carol, ex-zagueira da seleção brasileira que perdeu as duas pernas num acidente de moto, hoje é atleta paraolímpica de natação. Crianças com má formação que necessitam de próteses para levar uma vida normal. Mas o melhor de ter assistido a tudo foi ver e perceber que no rosto de cada uma dessas pessoas ainda existe esperança, fé e alegria. Uma alegria que pouco encontramos nas pessoas sadias e aparentemente normais. Uma esperança que nunca vemos nos olhos  de quem leva uma vida completa e vital. Uma fé que quase não existe na gente. E depois de acompanhar cada detalhe eu tive uma certeza: não vou deixar que tristeza nenhuma, acontecimento nenhum, e pessoa nenhuma faça eu perder a fé na vida, a esperança em seguir em frente e a alegria de viver. Relaxar um pouco e deixar a vida nos levar onde ela queira pode ser uma boa opção. Eu espero que voê tenha asssitido alguma coisa parecida um dia, que tenha presenciado ou que pelo menos entenda o que estou querendo dizer. Espero também que adote um estilo de vida parecido com o deles:  com mais alegria, esperança e fé. Uma jovem, que teve paralisia do tórax pra baixo depois de uma inflamação na medula, me emocionou com um sorriso quando disse. "Eu vou seguir em frente. Isso aqui não vai me fazer desistir de jeito nenhum". E você, tem desistido muito fácil? Eu não. E pode acreditar, nem eles.