A gente nasce. A gente cresce. Os meninos brincam de carrinho, as meninas de boneca. A gente conhece a escola, a gente chora no primeiro dia de aula. A gente aprende o 'beabá', aprende a colorir, aprende a crescer. A gente conhece a brincadeira do 'adoleta', manda e recebe cartinhas apaixonadas. A gente cresce. Agora, as meninas se tornam jovens que fazem coraçõezinhos na última folha de caderno. Os meninos rasgam a última folha do caderno pra brincarem do 'guerra' de bolas de papel, porque continuam meninos. A gente cresce, as jovens se encantam pelos meninos, que ainda são meninos. As jovens pensam que encontraram o amor da vida delas, no auge da adolescência. Os meninos não pensam em outra coisa senão conhecer quantas jovens for necessário. As jovens conhecem (ou acham que conhecem) o amor. Os meninos perdem o pudor, ainda meninos. A gente cresce, a jovem vira mulher, alguns meninos continuam meninos. A mulher aprende que o amor é necessário, mas é possível viver sem ele, nem que seja por um tempo. Os meninos grandes conhecem o prazer, e não sabem viver ser ele. A mulher se apaixona, ama, chora, mas sabe bem como agir diante de qualquer situação dos meninos grandes. Eles curtem, gostam, aproveitam, querem sempre mais. Os meninos gostam de contar vantagens para os amigos, gostam de levantar 'troféus' e não tem a mínima ideia do quanto isso é desnecessário para uma vida simples de amor. As mulheres querem qualidade, querem seriedade e maturidade. Mas sabem que a maturidade, para alguns meninos, pode nunca chegar. Quando a maturidade chega se tornam homens, quando não chega, ainda meninos são. Ai então mulher aprende a lidar com os meninos, mas não o contrário. A mulher retrocede um pouco para acompanhar a evolução precária daquele que não cresceu, ainda. Até que se apaixona, se entrega e se decepciona. Claro, são meninos. Algumas mulheres deixam a coroa cair, descem do salto, e voltam uma casinha no jogo da maturidade e se tornam meninas. Meninas que bebem, que se descontrolam , que fumam e que não estão nem ai pra vida independente que tinha ou queriam ter. Fazem porque a demanda do mercado é essa: ou acompanha, ou fica sozinha. Acho que os meninos grandes não sabem, mas a menina de hoje foi uma mulher muito corajosa e vital ontem, mas eles a transformaram, por infelicidade deles mesmos. As mulheres que restaram, seguem sua vida, independente, mesmo sem o grande amor. Porque amor em meninos, a mulher não encontra. E se encontra, é melhor deixar passar. Meninos serão sempre meninos.
Por Natália Arantes
Boooooooooa Natalinha. Ta mandando bem !!
ResponderExcluirNossa... Texto magnífico. É exatamente assim que acontece com 99%. Infelizmente...
beijos
(Renan Bastos)
Naty, muito bom!!!!
ResponderExcluirParabéns Naty isto e todo o seu sucesso são propósitos que você lutou junto a pessoa maravilhosa da sua mãe para conseguir.
ResponderExcluirParabéns !!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCada dia se superando heim filha...parabéns!!!
ResponderExcluirEsse blog cada vez mais interessante. Adoro suas palavras, vc nasceu pra isso... parabens!
ResponderExcluirADIMIRAVEL PALAVRAS POR ISSO TENHO ORGULHO DE SER SUA NOVA ADIMIRADORA!!!!BJUS NAT...
ResponderExcluirNatália essa é minha vida ...
ResponderExcluirO sentimento bateu em seu coração e se fez transcrever em palalvras formanado um texto esplendoroso. Prabéns!
ResponderExcluirNat parabéns pela crônica, amei, pois transcreveu o que acontece realmente aos meninos e meninas. Esta parte então sem comentários, real:
ResponderExcluirAcho que os meninos grandes não sabem, mas a menina de hoje foi uma mulher muito corajosa e vital ontem, mas eles a transformaram, por infelicidade deles mesmos. As mulheres que restaram, seguem sua vida, independente, mesmo sem o grande amor. Porque amor em meninos, a mulher não encontra. E se encontra, é melhor deixar passar. Meninos serão sempre meninos.
Obrigada a todos, gosto mto do reconhecimento. Aceito criticas tambem viu? Muito obrigada!
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