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segunda-feira, 12 de março de 2012

“Lembra quando a sua geração sonhava em mudar o mundo? Parabéns, vocês conseguiram”

Assim termina a mais conhecida das inúmeras propagandas da Greenpeace, uma ONG criada na década de 70 por americanos imigrantes, no Canadá, para tratar dos problemas ligados ao meio ambiente. Mais do que nunca a Greenpeace tem lutado contra o aquecimento global. É um tema muito saturado e chato de se ler, eu sei. Mas nunca é demais quando se quer remediar, já que prevenir passou da hora. Sem querer ser sensacionalista, essa não é minha intenção, mas parece que, quanto mais se fala no assunto, mais ele é ignorado. Estimativas revelam que a população mundial pouco tem feito, mesmo depois de tantos programas de conscientização gerados pela própria Organização. E isso tem preocupado muita gente lá de fora. Pesquisadores afirmam que a temperatura pode aumentar  4 graus até o fim do século , problemas de saúde aparecerão mais rapidamente, como a cólera, a desnutrição e até mesmo o câncer.  Foi divulgado no início de 2007 um relatório da ONU sobre o Aquecimento Global, traçando um quadro preocupante sobre o futuro do planeta caso não sejam adotadas as medidas adequadas: geleiras irão derreter, o nível dos oceanos poderá aumentar até 2 metros, e terá um alto índice de mortes por desnutrição. Esse relatório foi tão impactante, que um jornal britânico publicou reportagem sobre um grupo de lobby ligado à administração Bush. A denúncia afirma que o grupo teria pagado  a cientistas e economistas para que minimizassem o impacto do texto. A mídia faz seu papel em parte, mas no meu ponto de vista explora muito pouco o tema. Pra garantir, prefiro passar esse recado adiante: sejam racionais, fiquem atentos e faça sua parte. Se não adiantar, eu sigo contente acreditando que fiz o meu papel. Vivo na certeza de que o presente é um retrato de angústia, e o futuro próximo, uma grande dúvida. Vivemos tempos muitos estranhos.

Por Natália Arantes

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